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Consumidores de Fortaleza fecham o ano menos endividados, diz Fecomércio

O índice de endividamento dos consumidores da cidade de Fortaleza registrou uma tendência de queda dos últimos meses, baixando para 73,7% no mês de dezembro. O dado é da pesquisa de Endividamento do Consumidor em Fortaleza, realizada neste mês pela Fecomércio Ceará, por meio do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC). O levantamento mostra um cenário de redução gradual, e é um reflexo dos avanços no mercado de trabalho e no cenário econômico, mesmo permanecendo acima do índice do mesmo período de 2023 (70,8%).

Ainda conforme os dados, entre os perfis dos consumidores endividados, há uma predominância de homens (74,7%), jovens entre 25 e 34 anos (79,7%) e pessoas com renda mensal de até cinco salários mínimos (75,4%), o que reforça a importância de políticas financeiras e educacionais voltadas a esses grupos.

A pesquisa apontou, ainda, que os consumidores destinam, em média, 43,9% da renda familiar para o pagamento de dívidas, um aumento de 2,6 pontos percentuais em comparação a novembro. O valor médio das dívidas é de R$ 1.820, com prazo médio de oito meses para quitação. Dentre os principais instrumentos de crédito, são usados: cartões de crédito (81,3%); financiamentos bancários (14,4%); empréstimos pessoais (11,2%); e carnês ou crediários (3,5%). Gastos com alimentos a prazo (59,7%), saúde (27,4%) e aluguel (25,7%) são as principais causas do endividamento.

CONTROLE FINANCEIRO

A taxa de inadimplência, ou seja, de pagamento ou não das dívidas fora do prazo, em dezembro, foi de 9,3%, uma queda em relação a novembro (11,3%), mas ainda acima do registrado no ano anterior (8,6%). O perfil de inadimplentes inclui mulheres (11,0%), pessoas com mais de 35 anos (11,0%) e famílias com renda de até cinco salários mínimos (9,9%).

Além disso, cerca de 75% dos consumidores afirmam realizar orçamento mensal e acompanhar seus gastos, enquanto 12,6% não possuem qualquer controle financeiro. A falta de planejamento e o aumento dos gastos essenciais são os principais fatores apontados para o desequilíbrio financeiro. No entanto, apesar dos sinais de redução no endividamento, o alto comprometimento da renda com dívidas e a falta de controle financeiro evidenciam a necessidade de maior educação financeira.

Para os especialistas, fortalecer estratégias para planejamento familiar, financeiro e controle de despesas será essencial para consolidar a recuperação econômica e reduzir os índices de inadimplência em Fortaleza.

Fonte: Opinião CE

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