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O Ceará é o segundo Estado do Nordeste com mais pessoas que não apareceram para receber a segunda dose da CoronaVac, o que, na linguagem da área de infectologia, caracteriza abandono vacinal. Ou seja, a prevenção contra o coronavírus, nesses casos, pode estar comprometida.
De acordo com dados do DataSUS, publicados pelo Jornal Folha de São Paulo, são 17,42% de imunizados com a primeira dose que deixaram de comparecer aos locais de vacinação na Grande Fortaleza e no Interior do Estado para receber a última etapa da prevenção contra a Covid-19.
O Estado de Sergipe apresenta, na Região Nordeste, o maior percentual de ausentes para a segunda dose – (22,91%), vindo, em seguida, Ceará (17,42%), Pernambuco (15,90%), Bahia (15,17%), Maranhão (13,74%), Piauí (12,71%), Paraíba (8,11%) e Alagoas (6,34%). O Ceará já aplicou mais de 1 milhão e 50 mil doses – entre primeira e segunda fase.
Em todo o Brasil, pelos números do DataSUS, cerca de 562 mil pessoas deixaram de receber a segunda dose do imunizante produzido pelo Instituto Butantan, sendo que, no Estado do Amazonas, está o mais alto índice de ausência – 31,31%, vindo, em seguida, Roraíma (26,12%) e Sergipe (22,97%). Alagoas dá o bom exemplo de mobilização, com 93,7% das duas doses aplicadas.
O levantamento tem por base exclusivamente a aplicação da CoronaVac, com um intervalo de 28 dias entre a primeira e segunda dose. O intervalo, para quem recebe a AstraZeneca/Oxford, é de 90 dias e, nesse caso, não houve ainda o chamamento para a segunda aplicação da vacina, não existindo, portanto, parâmetro para avaliação sobre a assiduidade com o imunizante produzido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz.