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Fraude no requeijão prejudica consumidores no Ceará; saiba como identificar produto

Além dos compostos cremosos para confundir, agora o consumidor tem que se preocupar com os requeijões que levam adição de amido. Na última quarta-feira (10), uma operação da Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) identificou o golpe desse no mercado de nove estados, incluindo o Ceará.

Nas amostras recolhidas, foi observada a presença do amido, com um índice de 5% de não conformidade com as regras para a composição do alimento. A adição do amido no requeijão, contudo, não constava no rótulo, caraterizando fraude econômica.

Durante a ação, foram coletadas 180 amostras no Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Uma das amostras foi rejeitada por ter sido coletada com o prazo de validade já expirado. Assim, das 179 amostras analisadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA), nove apresentaram resultados de presença de amido.

INFORMAÇÃO DEVE SER CLARA

Os produtos com adição de amido devem constar na embalagem como “Mistura de Requeijão e Amido”. Para cada amostra não conforme, foram adotadas ações fiscais junto ao estabelecimento produtor. Essas ações incluem a apreensão cautelar dos produtos, além da autuação em processo administrativo específico.

Além dessa fraude, não é de hoje que os consumidores se deparam com emboscadas parecidas nos supermercados. Desde o meio do ano passado, houve uma invasão de similares nas prateleiras.

Com rótulos e formatos análogos aos originais, essas mercadorias ocupam os mesmos espaços do requeijão nos supermercados e induzem uma compra inconsciente.

COMO EVITAR CAIR EM GOLPES E LER O RÓTULO?

A nutricionista Jamile Tahim reforça que, por lei, a composição do alimento deve estar descrita na embalagem. “Em caso de fraude, se foi omitida a informação na rotulagem, o consumidor é impedido de identificar, logo configura um crime”, enfatiza.

Na listagem fixada no rótulo, explica, é possível identificar todos os itens. Geralmente, essa informação fica na lateral ou na parte de trás da embalagem.

A dica é compreender que a lista de ingredientes é descrita em ordem decrescente, ou seja, o primeiro ingrediente é o que tem em maior quantidade e assim por diante””

JAMILE TAHIM
Nutricionista

“Então, logo entre os primeiros ingredientes, o produto pode conter, por exemplo, gordura vegetal e amido modificado, além de vários aditivos alimentares ao longo da lista. Sendo assim, trata-se de um item não recomendado, portanto, não é saudável por se tratar de um ultraprocessado”, pondera.

Ela acrescenta que, de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira (2014), vários componentes com nomes pouco familiares e cinco ou mais correspondem a um ultraprocessado, ou seja, produto alimentício feito pela indústria com uma composição quase totalmente artificial.

“O consumo frequente de ultraprocessados aumenta o risco de desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, como doenças do coração, hipercolesterolemia, diabetes tipo 2, entre outras. Além disso, são itens que comumente possuem alta densidade calórica e baixo valor nutricional, não ofertando nutrientes suficientes. São os chamados ‘calorias vazias’”, enfatiza.

 

Fonte: Diário do Nordeste

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