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Grande Fortaleza tem pior cenário de pobreza em 10 anos; 1,5 milhão vive com até R$ 465 ao mês

A cada esquina onde alguém ergue um cartaz anunciando a própria fome, o avanço da pobreza se concretiza. Os números também atestam: mais de 1,5 milhão de pessoas estão pobres ou extremamente pobres na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), o pior cenário dos últimos 10 anos.

Os dados são do Boletim Desigualdade nas Metrópoles, elaborado pelo Observatório das Metrópoles a partir de números da PNAD Contínua anual, do IBGE, sobre a renda domiciliar per capita total.

Para traçar as linhas de pobreza e extrema pobreza das famílias, o estudo considerou os valores delimitados pelo Banco Mundial:

  • Pobreza: renda de até R$ 465 per capita, aproximadamente;
  • Extrema pobreza: renda de até R$ 160 per capita, aproximadamente.

Em Fortaleza, para se ter ideia, a cesta básica atingiu o valor de R$ 641, em julho, o que compra apenas os 12 produtos essenciais à alimentação mensal: arroz, feijão, carne, leite, manteiga, pão, café, açúcar, farinha, óleo, banana e tomate.

Mais de um terço de quem vive na Grande Fortaleza, então, sequer consegue arcar com a comida, já que 37,6% da população amarga algum nível de pobreza – 5,8% dela vivendo no nível mais extremo, conforme o boletim do Observatório das Metrópoles.

Avanço da pobreza na Região Metropolitana de Fortaleza

2021 teve pior indicador da série histórica

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